quinta-feira, 1 de março de 2012

Antiguidade...




Mexendo em algumas coisas velhas minhas, encontrei uma folha perdida e quase se desfazendo, fui ler, era um texto meu, que eu fiz em 2007, então resolvi postá-lo aqui. Ele descreve bem, o que eu estava sentindo na época, que foi uma época muito (talvez a mais) conturbada da minha vida.
(Foto original do texto)


É uma reviravolta constante, palavras se confundem em minha mente, pensamentos tomam formas e eu fico abismada com a agilidade de minhas atitudes, em respeito à certas coisas, se tudo fosse tão fácil quanto eu esperava que fosse, eu não estaria nessa encruzilhada hoje, sem saber pra onde ir, sem saber que rumo tomar em minha vida. Está tudo de cabeça pra baixo, pessoas a quem eu me apego fácil, se vão sem deixar rastro, fico sempre à espera de algo que nunca irá chegar, será isso uma ilusão, ou uma confiança em algo efêmero?


Eu sei que hoje pode estar assim, mas amanha tudo pode mudar, e eu estar em outro lugar como se fosse um teletransporte! Minha vida é assim, cheia de incertezas, de inconstantes, desafios e perdas irreparáveis. Mas se a vida fosse fácil que graça teria eu de vivê-la? O maior clichê de todos os clichês, é que viver, é o que mais me da trabalho na vida. Essa luta árdua de estar sempre tentando fazer o certo e nunca acertando, sempre errando e tendo que me corrigir, isso é muito complexo pra uns, mas tão mórbido pra outros que as vezes até me assusta.

A única certeza que tenho é que tudo é efêmero, nada fica como está, sempre uma mudança aqui outra ali, e assim eu vou vivendo nesse mundo de incertezas, que ninguém sabe explicar qual o motivo de eu estar aqui, mas se Ele me deu essa dádiva, aproveitar e tentar fazer o melhor é a minha única opção.


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